Oh inspiradora da minha canção Estação primeira do meu coração Se das "folhas secas" nasce a primavera Mangueira é raiz que não se entrega!!! "Tire seu sorriso do caminho" Mangueira vem cantar a fina-flor Nos acordes do meu cavaquinho "Não sei quantas vezes" falei de amor Nem mesmo o destino imaginaria O que encontraria naquele lugar O morro coberto de estrelas "Modestos castelos" pro samba morar Boêmio-poeta dos bares, das ruas "Mulheres sem alma", retrato em canção No zicartola, mostrei minha arte Sucesso no opinião Feito um pássaro-cantor O meu pranto ecoou Notas que afagam a solidão Poema, perfume de flor Gravado no meu violão Samba, vem reviver o meu passado O sentimento "tatuado" Não se chamará saudade, jamais! Quem ama essa bandeira Desce o morro e vem lembrar Que o "filho fiel" No céu, "há de brilhar"