Me dá! Me dá, me dá um dinheiro aí Um conto verde e branco É o que faz-me rir Imperatriz Mostra seu valor Riqueza não compra o meu grande amor Quem disse que na mão vendaval? Me dá o seu que eu faço um carnaval Surrupiar numa atitude nobre Pra dar aos pobres Têm meu perdão A maldição num toque dourado Por ambição entregue ao pecado Lá no velho mundo A brilhante invenção Sem perceber valorizou o viu metal O oriente fez valer o seu papel Terra à vista, dor à prazo Quinhentos anos de atraso Escambou no mercado negro Balançou nas ondas do mar Nossa gente não é dinheiro não Alforria à própria libertação Passa o tempo passa Cá estamos nós Com a corda presa na garganta Enquanto poucos comem caviar Eu vendo almoço pra comprar a janta Me dê um norte, tô jogado a própria sorte Hoje a coroa da fortuna vai girar Pra no futuro enfim matar a sede Sambar nas estrelas Investir na “rede”