Em Copacabana também tem uma garota Que anda marota até a praia do Leblon Em Ipanema todos ficam encantados Com seu rebolado, quando escutam aquele som É a beleza que desfila lado a lado Com a natureza, com o balanço do mar Rio, que rio é este, que rio de tudo quando Cá estou, é o balanço da moça faceira Bela feiticeira que me escravizou Copacabana tem uma beleza etérea Uma musa eterna para um compositor Um poeta velho ou um poeta moço Cantam este colosso que ninguém criou Foi Copacabana cantada primeiro Pelo estrangeiro que por lá chegou Só Copacabana ainda é princesa Luz que a natureza nunca apagou Rio, que rio é este, que rio de tudo quando Cá estou, é o balanço da moça faceira Bela feiticeira que me escravizou Em Copacabana todo fim de ano Vem o mundo inteiro para lhe adorar Mas, logo em janeiro ela é só minha Quando posso ver gente a caminhar Na calçada larga de uma rua santa Só o que me encanta é o seu andar Rio, que rio é este, que rio de tudo quando Cá estou, é o balanço da moça faceira Bela feiticeira que me escravizou