Numa noite longa Tão fria e escura Amarga tortura Jesus contemplava Tristeza profunda, sua alma sentia Suor que corria e em sangue tornava Oh! Que tanta agonia Jesus sofria naquele jardim Oh! Meu Mestre Santo banhado em pranto, sofrendo pro mim Coroa de espinho, na fronte gravada A face molhada do sangue vertido Cuspidas no rosto, cruéis chicotadas E uma cruz pesada nos ombros feridos Oh! Que tanta agonia Jesus sofria naquele jardim Oh! Meu Mestre Santo, banhado em pranto, sofrendo pro mim! Seu corpo suspenso, no monte Calcário No triste cenário Jesus antevia A sede cruciante, a esponja de fel E a morte cruel que a Cruz lhe traria Oh! Que triste agonia