Ando tão calado, suspiro por desejos antigos Sinto frio nos pés, meus sonhos trazem desafios Surpreso pela manhã quando me vi sem escapes Tenho íntimo comigo, um casaco de veludo índigo E apenas isso me conforta longe do morno abrigo Em outro lugar, que não é o meu Eu desconhecido ser, não esqueço que No meio do caminho tem um bar toda noite Mas eu enobrecido ser, não esqueço que No meio do caminho tem um bar toda noite A noite é amiga insana fingindo ser bacana Vejo no espelho do bar eu, tão insensato ser Sem compromisso com muitos contratos perdidos Entrego-me aos destilados drinks com destinos falidos Em outro tempo, que não o meu Eu deslocado ser, decorei na memória que No meio do caminho tem um bar toda noite Mas eu contestado ser, não esqueço que No meio do caminho tem um bar toda noite Perdi as asas do voar, já não sei mais pensar Sou um anjo do drama, mas não quero me penar Cortando minhas dores com frias navalhas afiadas Posso ser um homem caído, mas não estou corrompido Em outro acerto, serei dono de atos Mas eu libertado ser, terei sólidos pactos Trago farrapos em minhas rudes mãos Traz o meu olhar aquele leve brilho de teor sãos Mas eu revigorado ser, não esqueço que No meio do caminho tem um bar toda noite Mas eu encouraçado ser, não esqueço que No meio do caminho tem um bar toda noite não esqueço que No meio do caminho tem um bar toda noite não esqueço que No meio do caminho tem um bar toda noite não esqueço que No meio do caminho tem um bar toda noite