Eugênio Britto

Invenção da Flauta

Eugênio Britto


O vento ventou lá no bambuzal
Um índio escutou e achou bem legal
Teve uma ideia, cortou um bambu
E fez uma flauta de pau

O índio tocou para o Deus Tupã
A tribo gostou e ficou sua fã
Teve outra ideia, cortou mais bambu
E assim nasceu a flauta de Pan

O grande Amadeus com tal harmonia
Deu à flauta doce um tom de magia
Surgiram Rampal, São Pixinguinha
Patápio, Callado e o mestre Copinha
Mas o maior, a quem mais admiro
Foi aquele moço chamado Altamiro
Com seu canudo tocava de tudo
A vida é uma flauta com som de veludo

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