Nas nossas ruas, ao anoitecer, Há tal soturnidade, há tal melancolia Que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia Despertam-me um desejo absurdo de sofrer. Evoco então as crónicas navais: Mouros, baixéis, heróis, tudo ressuscitado! Luta Camões no sul, salvando um livro a nado, Singram soberbas naus que eu não verei jamais.