Movo montanhas pela cidade O grito das ruas em pele e osso Ovo na cara da autoridade Se a política não for pro povo Minha palavra nunca se cansa Não vou calar nem me render à sorte Quem muito espera nem sempre alcança A mente revolucionária não teme a morte Cada sentença uma cabeça mais aberta Para o discurso não se perder na brisa A mão que escraviza não faz arte que liberta Eu não preciso teu aval pra ser poeta Minha palavra nunca se cansa Quem muito espera nem sempre alcança Não vou calar nem me render à sorte A mente revolucionária não teme a morte Os braços dados como luzes que se acendem Iluminam as correntes que nos prendem Movo montanhas pela cidade O grito das ruas em pele e osso Ovo na cara da autoridade Se o política não for pro povo Minha palavra nunca se cansa Não vou calar nem me render à sorte Quem muito espera nem sempre alcança A mente revolucionária não teme a morte