Je ne m'entends plus Je ne m'en sors plus Aide-moi, rien qu'une autre fois J'ai mâché mes mains Je ne sens plus rien, éteints moi! Je sais la vérité, l'ai toujours honorée Je sais la vérité, je l'ai toujours détestée Non, je ne veux plus m'asseoir! Non! Ma vie n'était qu'un rêve L'amertume s'amoncelle Je prie d'être irréelle Nos veines ruissellent Envahissent ma tête et je crève Non, je ne veux plus m'asseoir Plus envie de te voir prés de moi, non! Enclin disgracieux J'irais brûler mes ailes! Mutation corporelle Je m'aime facétieuse Démons malins galopent Si beaux, sur leurs chevaux m'enveloppent Enlevez-moi! L'armée d'infidèle me saisira Assise! Non! J'ai sali les amants de ma langue de serpent J'ai enflammé nos chairs avec nos amours passées J'ai pleuré les avants, la rage des pères J'ai brûlé nos bancs, de toute ma haine, je me lève! Rien, envie du sien de bien! Rien, envie de moins de bien! Plus envie de nos devoirs là-bas! Plus envie de te voir prés de moi! Ce que tu ne peux sentir Tu n'as pas compris Tout ce qui me fait languir Tu n'as pas compris La vérité, tu ne l'as pas comprise M'a rattrapée, tu n'as pas compris J'y crois encore J'y crois encore J'y crois encore J'y crois encore J'y crois encore J'y crois encore J'y crois encore Eu não me ouço mais Eu não consigo mais! Me ajude só mais uma vez Eu mastiguei minhas mãos Eu não sinto mais nada, me apague! Eu sei a verdade, sempre a honrei Eu sei a verdade, sempre a odiei Não, eu não quero mais sentar! Não! Minha vida era só um sonho A amargura se empilha Eu rezo para ser irreal Nossas veias fluem Invadem minha cabeça e eu morro Não, eu não quero mais sentar Sem vontade de te ver perto de mim, não! Inclinada para a desgraça Eu irei queimar minhas asas Mutação corporal Eu me amo cômica Demônios astutos galopam Tão lindos, em seus cavalos me envolvem Me sequestrem! O exército de infiéis me pegará Sentada! Não! Eu sujei os amantes com minha língua de cobra Eu inflamei nossas carnes com nossos amores passados Eu chorei o futuro, da raiva dos pais Eu queimei nossos bancos, de todo meu ódio, me levanto! Nada, deseja o seu bem Nada, desejo menos bem Não quero mais nossos deveres lá! Não quero mais te ver perto de mim! Isso que você não pode sentir Você não entendeu Tudo o que me fez chorar Você não entendeu A verdade, você não a entendeu Me alcançou, você não entendeu Eu ainda acredito Eu ainda acredito Eu ainda acredito Eu ainda acredito Eu ainda acredito Eu ainda acredito Eu ainda acredito