A todo o momento os carros passam E eu aqui em casa sem nada a fazer Esperando alguém que me satisfaça Pra sair nas ruas e tentar te ver Me jogo na esquina de teu passado De vidros embaçados sem nada a acontecer Já ando pelas ruas quase alucinado Sorrisos para os lados quando bem te ver Mudo a direção, ventos cortam os lados E a catedral de princípios voa Bate aquela chuva, meio retalhada Pra molhar o meu desespero Ventos que nos tragam a paz do mundo inteiro Ventos que carreguem os meses de janeiro Ventos que nos tragam, ventos que carreguem Ventos que me levem a você Todos os momentos desesperados Todo mundo passa, mas você não veio Estava te esperando semi-alucinado Sentado em uma esquina com um som maneiro Sonhos que ostentam os estrelatos Dias magníficos, mas céu meio nublado Mas se a todo o momento os carros passam Desculpe meus atrasos e meus cumprimentos