Erros não serão em vão As faces arredias mostram Novas agressões que irão surgir Meu caminho é rasgado Não por causa própria Uma espécie na contramão Mas então o que se espera Se a engrenagem já cedeu? Inércia que se alastrou pelos museus Surdez vestindo fumaça pesada Discurso ensanguentado Quando o sino bate a fé vai coagir Fala em sangue sem sangrar Toca mas não marca Bela poesia de impostor Palavras negadas sob o sol Signo de febre que não dói O vício calejou o próprio calcanhar Não existe outra opção Pode vir agora, seja como for É muito pouco