Corre um boato aqui donde eu moro Que as magoas que eu choro são mal ponteadas Que no capim mascado do meu boi A baba sempre foi santa e purificada Diz que eu rumino desde menininho Fraco e mirradinho a ração da estrada Vou mastigando o mundo e ruminando E assim vou tocando essa vida marvada É que a viola fala alto no meu peito humano E toda moda é um remédio pros meus desenganos É que a viola fala alto no meu peito humano E toda magoa é um mistério fora desse plano Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver Chega lá em casa pra uma visitinha Que no verso ou no reverso da vida inteirinha Hai de me encontrar num cateretê Tem um ditado dito como certo Que cavalo esperto não espanta boiada E quem refuga o mundo resmungando Pasará berrando essa vida marvada Compadre meu que envelheceu cantando Diz que ruminando da pra ser feliz Por isso eu vagueio ponteando e assim Procurando minha flor de Liz