Havia um tempo em que um coração amigo Era o bastante pra eu me sentir tranqüilo. Não conseguia fazer-me escutar Quando não tinha mais nada pra falar. Hoje sei demais, mas nada disso é meu. Moro num castelo, mas ainda sou plebeu. Uma dose certa de solidão A um coração que não sabe amar... Eu sei de cor o caminho pra levar a ilusão À beleza de sonhar Não há loucura que esconda esse penar E nem carinhos que acabem esse horror Mas a dor vai encontrar um outro lar... Ao esquecido ser um sorriso À força triste um amigo Ao sábio ignorante um abrigo No destino errante eu sou o tempo