Eu sei, que agora só eu posso me parar Que agora a coisa ta mudada Acordado virado vidrado escrevendo na madruga-da De alma lavada Eu tento, eu até tento sair do cenário sangrento e só lamento mas num dá Já pensei em volta, Pessoas se perdem em meio a essa zona, questionam, Se vão ou se ficam, se brincam ou se vingam, Abre o olho, mira seu foco em você vira o jogo, não paga de bobo Olha pra trás vê toda a humilhação de discursos perfeitos que enganam seu povo Soco na cara pedrada, mais uma bala foi disparada, Sai do seu ovo e poe essa porra circo pra pegar mais fogo de novo Não peço socorro Não caio em mau agouro Epsicótico é só o início Esse é meu oficio, eu luto não corro Revolta, essência da alma Direto dos beco de lafa Contra o sistema falido que a maldade propaga Desata o nó Abre o olho só Pra guerra que vem para aquele que a lei desacata Ninguém escapa Entrei sem erro no ringue Subindo nas cordas Mudando meu timbre E agora caminho em águas mornas Pra rua que surge na rota já bato na porta que quem se comporta só evita a derrota Epsicose é dose tamanho esfinge E que hoje se vinguem aqueles passados Que do atual estado de nada estariam saudosos pelo que foi criado Você sabe Que o que nos rodeia é mentira Você sabe, mano Já entendeu a ironia Te passo pro lado te deixo sentado enquanto o caminho eu sigo chapado Na guerra aos otário de terno passado Faço desses versos meu legado Ao lado dos brow nós tamo trincado, sem erro o que faço E do que vejo escrevo meu relatório no espaço Psicótico,um pouco lunático no cenário caótico, Vendo o espaço sem o telescópio jow Verso de rua, indagado no submundo Indo alem do raso, nesse beat me aprofundo,imundo Sobre saio a esse ensaio, não caio, se acrescenta ideia torta, Fecho a porta e subtraio, e vaio, só soma quem não some, Fugindo do zomi, memo sem dever nada, consumindo o que me consome. Não brinco no microfone, aqui é sem farsa meu parça, Foda-se a massa,sigo na caça, com as rima de praça, Ligado q parado não arruma nada, não é conto de fada, Não querem correr só querem alcançar a linha de chegada, Assim não vão arrumar nada. Sem a graça, não rotula minha fumaça, to no hospício, Mais um indicio, segura a intro, que é só o inicio. Da realidade ao fictício, articulando tudo isso pra virar meu artíficil. Tráaaaaa