Havia um moço chamado Eliseu Que ao profeta Elias seguiu E sucedeu que, havendo o senhor De elevar o profeta aos céus Desconfiando o que havia de vir O moço Eliseu não deixou seu senhor Disse o profeta a Eliseu, com amor Aconselhando-o a não o seguir Fica-te aqui, porque o senhor Me enviou ao Jordão Viva o senhor, e viva a tua alma Que te não deixarei E os filhos dos profetas Que estavam em Jericó Disseram a Eliseu Sabes que o senhor Tomará teu senhor Por cima de tua cabeça? Respondeu Eliseu Também eu bem o sei Calai-vos Chegando ao Jordão com o moço Eliseu Elias dobrou sua capa e feriu As águas, e o rio logo se fendeu E com Eliseu, ele então prosseguiu Passando o Jordão, e antes de partir Elias falou ao moço com graça Pede-me o que queres, que hoje te faça Antes que eu seja tomado de ti Quero que haja porção dobrada Do teu espírito sobre mim Oh, quão dura coisa pediste Mas mesmo assim se fará Se acaso notares o meu chamamento Para o senhor Jeová Aconteceu que estando a falar Um carro de fogo surgiu Os separando, quando a caminhar Elias, num redemoinho, para o céu subiu E vendo-o, Eliseu clamou Meu pai, meu pai Carros de Israel e seus cavaleiros E nunca mais o viu Quero que haja porção dobrada Do teu espírito sobre mim Meu pai, meu pai! Carros de Israel e seus cavaleiros Peço-te que haja porção dobrada Do teu espírito sobre mim Meu pai, meu pai Carros de Israel e seus cavaleiros Quero que haja porção dobrada Do teu espírito sobre mim