Mão na cabeça, de cara pro muro Bem vindo ao costume do mundo obscuro Revista de rotina esvaziando a esquina Cada um com sua sina era das chacinas Clima de tensão os canos apontados Movimentos bruscos, crânios estourados Educação é ter licença pra matar Fugindo do controle hora de exterminar Aos meus caros A resistência é o ato chave Meu microfone é meu porte legal Porte ilegal é a rima e balaclave Quem nunca viu um cano da quadrada Pode esperar sua hora é aguardada A tensão é forte como drinque cowboy A revolta é sentimento que corrói Mão na cabeça encosta na parede Filho da puta hoje mato minha sede Tu não tem voz tu é vagabundo, bandido Não se mexe se não tá fudido Humano desvalorizado sistema nervoso abalado Até meus antepassados nessa hora foram xingados Semblante embaçado instigado a revidar Mas não vou dar motivo pro sistema me executar O breu fecha a rua do começo ao fim Afirmações são como facas é o que pensam de mim Dissecam minha mente, me oprimiram até calado Chamado de bandido por um marginal fardado Julgado? Normal nesse cotidiano Por gente que nem sabe o que to falando Essa tensão que por você nunca foi sentida Com a quadrada na mão brincaram com minha vida Quando o giroflex passa o clima já embaça A lei é eles quem fazem a raiva a gente abraça Na missão eu sigo instigo e aviso A Escolta tá armada e os piores tão comigo Mão na cabeça encosta na parede Filho da puta hoje mato minha sede Tu não tem voz tu é vagabundo bandido Não se mexe se não tá fudido 1 por amor, 2 por revolução 3 por dinheiro porque aqui não tem cuzão