Severino era um menino traquino Molequinho nordestino, um espirro de gente Para vê-lo feliz muito feliz Bastava ter um sino em sua frente, bem estridente Sino de Belém, sino de Natal Qualquer sino pra severino dar o sinal, afinal Severino não tocava violino Nem zabumba ou bombardino, mas seguia em frente Peregrino feliz muito feliz Badalando sinos diferentes, alegremente (Mas num repente) Um acidente ocorreu com o menino Lá na festa do divino severino vinha atrás De tão contente bateu forte no badalo Que caiu e fez um galo na cabeça do rapaz Chamaram a vó, a madrinha e a titia Olha só, ninguém fazia o menino recobrar Até que enfim um irmão beneditino Disse assim: Batam o sino pro menino acordar (Blim, blom, blim, blom, blim blom) Severino acordou, nem soube o que aconteceu Foi falar, cacarejou e ouviu a voz de Deus Severino cuidado com esse badalo Tua sina é tocar sino, não é cantar de galo