Era sorte o que ele procurava Pelas ruas, pelos cantos da cidade Sem pensar que no lodo se atirava E que a sorte é tal qual felicidade Não se acha, não se compra, é joia rara Não tem preço e às vezes nem é cara Sempre acreditei na predestinação Não se muda um destino Tenho plena convicção Quem nasceu para ser pobre Nem por isso é infeliz Tem mais sorte que um rico Que o seu destino maldiz