Mirei a última estrela Quando já clareava o dia Entre gaita, poesia e guitarreiros da fronteira Onde minha alma guerreira Retornara à querência Pra beber a própria essência Da velha pátria campeira A meu Rio Grande crioulo De guitarras e cordeonas Canto tropas e potreadas Nas madrugadas gaveonas Mirei a última estrela Emponchado de telurismo Ouvi a voz do atavismo Da pátria mãe que nos chama Pra neste fim de semana Reverenciar a cultura No manancial que moldura A casta chucra haragana Por certo vou continuar A mirar a última estrela Esta luz guia sinuela De tropeiros e andantes E quem é que nos garante Que este astro fogoneiro Não é um fogão fronteiro Dos que já foram antes