Sou rapaz de dois amores Um vive no passado, outro no futuro Um dia me curo Afinal, há tanta coisa pra se viver no presente Pra quem tem amor ausente, o remédio Não vende em farmácia É mal de cura inexistente, é dor que não passa Não existe fórmula pra fabricar audácia De tanto tirar chapéu pra quem não merecia Queimei cabeça com Sol de meio dia Vou pegar meu violão Já passou tanto tempo E eu ainda sonho com aquele momento Tô legal, tô de boa, se não for com você Vai ser com outra pessoa Coração da presa agita Com a aproximação da fera! Primeira chance é pra quem espera O quê os olhos não veem, o coração sempre se ferra Segunda chance é pra quem erra Eu e você, maiores errantes da Terra De tanto tirar chapéu pra quem não merecia Queimei cabeça com Sol de meio-dia Vou pegar meu violão, encher o mundo de canção De tanto tirar chapéu pra quem não merecia Queimei cabeça com Sol de meio-dia Vou pegar meu violão, encher o mundo de alegria De tanto tirar chapéu pra quem não merecia Queimei cabeça com Sol de meio-dia Vou pegar meu violão Vou pegar meu violão