Erasmo Carlos

Amazônia

Erasmo Carlos


Verdadeira selva de enganos
A visão cruel e deserta
De um futuro de poucos anos 

Sangue verde derramado 

Tanto amor perdido no mundo

O solo manchado
Feridas na selva
A lei do machado 

Avalanches de desatinos
Numa ambição desmedida
Absurdos contra os destinos
De tantas fontes de vida 

Quanta falta de juízo
Tolices fatais
Quem desmata, mata
Não sabe o que faz 

Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos
De quem pode ver