Vivo condenado a fazer o que eu não quero então bem comportado às vezes eu me desespero Se faço alguma coisa sempre alguém vem me dizer Que isso ou aquilo não se deve fazer Restam meus botões... Já não sei mais o que é certo E como vou saber O que eu devo fazer Que culpa tenho eu Me diga amigo meu Será que tudo o que eu gosto É imoral, é ilegal ou engorda Há muito me perdi entre mil filosofias Virei homem calado e até desconfiado Procuro andar direito e ter os pés no chão Mas certas coisas sempre me chamam atenção Cá com meus botões... Bolas, eu não sou de ferro Paro pra pensar mas eu não posso mudar Que culpa tenho eu, me diga amigo meu Será que tudo que eu gosto É imoral, é ilegal ou engorda Se eu conheço alguém num encontro casual E tudo anda bem, num bate-papo informal Uma noite quente sugere desfrutar Do meu terraço, a vista de frente para o mar Mas a noite é uma criança Delícias no café da manhã Então o que fazer Já não quero mais saber Se como alguma coisa Que não devo comer Será que tudo o que eu gosto É imoral, é ilegal ou engorda