Vozes ao vento me lembram quem sou Um ser falho que sustenta a dor Preso a um corpo humano e sensível À deriva e confuso, num abismo invisível Torturas carnais, não me fazem efeito Frieza oculta é que bate em meu peito Assim o mundo insano nos promove Fadado à este ciclo, até a morte Lembranças do passado insistem em me assombrar Num deslumbre momentâneo, se perdem pelo ar E a nostalgia, que me vem a lembrar Uma vez nas sombras, não se pode voltar!