Num cabaré da Paissandu Encheu a cara o camelô Tomou veneno com licor Numa batida de caju Caiu no meio do chatô Chutou a luz do abajour Alguém chegou e lhe sentou a mão No pé-do-mucumbu E foi aquele sururu Um lero-lero- um blá-blá-blá Um bate-boca, um zum-zum-zum Um bole-bole, um bafafá Disse-me-disse, mise-en-scéne Cochicho, micho de michê E rataplã e rataplã E tchan, tchan, tchan é fuzuê É lenga-lenga, leguelhé Bate-daqui-leva-dali Atraca, atraca, finca pé E o que era só um ti-ti-ti É pontapé, chega pra lá Ziriguidum, touché, axé É cara-a-cara, um sarará E um pixaim perequeté É cara-a-cara, um sarará E um pixaim perequeté Olha que aquilo acolá Virou bazar do Lucifer Um peteleco, um teco e pá Um zigue-zague, sacumé Caiu sem vida o camelô Finalizou o quiprocó Então recomeçou o show E na zoeira do forró Cada cunhã, com seu affaire Arrasta pé no cha-cha-cha Entre blasé, parangolé Urucubaca e orixá Balacobaco e evoé Ê upa-upa, saravá Strip-tease de mulher De lá do sul do Ceará Enquanto um babalorixá Batuca pelo rendez-vous Num mulungu do Mafuá No cabaré da Paissandu Batuca pelo rendez-vous Num mulungu do Mafuá No cabaré da Paissandu