Olha, seu moço Me dói como um brasileiro Ouvir falar sobre o Rio de Janeiro Violência e morte em primeiro lugar Logo a cidade Cidade maravilhosa Cantada em versos Contada em prosas Tem balas perdidas girando no ar É o Morro de Dona Marta É Vigário Geral Borel e Rocinha De onde vem o mal? Alguém porventura Pode me responder Diz a sociologia Que é a distância Entre ricos e pobres E que não há esperança Enquanto esse quadro prevalecer Olha, seu moço A teoria pode até ser verdadeira Mas eu acredito á minha maneira E sei que o caso tem solução Pois quanto mais forte as trevas Mais brilha a luz Que neste caso se chama Jesus Ele age direto no coração De que adianta Aquele cristo no Corcovado De braços abertos Imóvel, coitado Olhando a cidade sem nada ver Se traficantes, corruptos, bicheiros, viciados e policiais Aceitassem o Deus Vivo O Príncipe da Paz Um novo Rio iria nascer Olha, seu moço A teoria pode até ser verdadeira Mas eu acredito á minha maneira E sei que o caso tem solução Pois quanto mais forte as trevas Mais brilha a luz Que neste caso se chama Jesus Ele age direto no coração De que adianta Aquele cristo no Corcovado De braços abertos Imóvel, coitado Olhando a cidade sem nada ver Se traficantes, corruptos, bicheiros Viciados e policiais Aceitassem o Deus Vivo O Príncipe da Paz Um novo Rio iria nascer Um novo Rio iria nascer Um novo Rio iria nascer