Falo de vidas e vigas que sustentam sonhos E a quem diga que o que eu falo não é belo Em meio a tanto teto ferro aço chão e cobre Haste poste fendas frestas e mazelas Delas belas e breves historias em comum O laranja reina sobre o horizonte a tarde Parte do meu ser novamente se alegre Todo meu querer de repente se solta Ai eu me afogo num copo de cerveja Enquanto vejo a população com pressa Seguem para casa sem puxar conversa Pacato cidadão cansado a beça Cara fechada propicio a reclamação Flores de pedra somos eis aqui essa questão Jardim da frustração regado a fel e sal Porque a vida segue sem previsão no final