Viviano! Viviano Viviano Viveu anos com vivência por conveniência Fez-se inocente quando calhava de omnisciente Passou anos na prostituição Sua contribuição na reconstrução Viviano Viviano Viviano viveu anos na prostituição Da alma e não do corpo Vendendo aos graúdos pão e meio de saber intento Intento, intento Viviano Viviano Anos passaram, Viviano mudou de nome De postura, de residência Por conveniência das circunstâncias Hoje Viviano é presentinho de futuro garantido Manha no bolso, discurso na mão Vai trocando de camisa e de cantinho Viviano para muitos presentinho, para outros Na prostituição continua chafurdando a alma Agora é favor da renovação Conselho do seu avô Prudêncio, Prudêncio Viviano Viviano A alma empenhada, viva a revolução E Viviano! Às vezes presentinhos escorregou do pedestal Degastado, mas sem cair por terra Viviano Viviano Viviano de ontem e hoje presentino Neto de Nhu Prudência e de Nhara Conveniência Viviano de ontem e hoje presentino Neto de Nhu Prudência e de Nhara Conveniência Anda de porta em porta Pronto a vender pão e meio de trapo e trapaça A quem mais der, a quem mais der