Bruce slim, Emicida e Lenda Zona norte, cachoeira, vila medeiros A rua é nóis À noite eu não busco brilho, eu deixo a Lua brilhar Sigo sem rumo sem rota, deixo o momento levar Entre urbanóides insanos, eu elevo o meu ser A rua é nóis e nunca vai deixar de ser Meio-dia acordo pensando nas rima da noite passada Bocejo e reclamo enquanto ponho a meia furada Minha coroa, da as bença Vou pra cidade tensa, deixa eu pegar meus patuá Pra me livrar das desavença Que vem, mais não vai me parar no caminho Sagrado é meu ritual de cumprimentar os irmãozinho Salve Firmeza tio?, é isso mesmo rapaz E o cd caraí? logo mais logo mais Se acordo em minha direção Estico os zóio que nem lesma Levanta e anda vacilão se não cê vai morrer na mesma Trampo pede outra aparência que vale o raciocínio Por isso meu partido é alto eu bato em mesa de alumínio No último banco do buso Com os fone e a cabeça baixa, testa encosta no vidro Eu vou entretido com as faixas No asfalto que passa rápido igual o tempo que voa Vem e vão com a frequência que a vida nos traz pessoa Certo, errado ou neutro é o mundo tá cheio parceiro O resto exclui sanguessuga e fica só os verdadeiro Vou com Deus na caminhada, em território ferrenho Quero dinheiro no bolso, irmão o bolso já tenho Murmura samba como mantra, brilhando igual begônia Singelos ratos do castelo Imune à babilônia Entre o ruído dos vinil Tirar minha vida do rádio Eu deixo boa impressão, igual Rolex na coab Família é em primeiro lugar é o que há Um dia chega pros real só ter fé que vai clarear Tô em casa com os bit mais pesado que o Fat Joe As mina chega, os zóio brilhando em bando e diz oi E o que ofereço é meu sorriso de Lua minguante Enquanto a base bate mais que a policia nos falante Emicida e Lenda Norte manda bem como de costume O que, que cê tá fazendo que não aumentou o volume? À noite eu não busco brilho, eu deixo a Lua brilhar Sigo sem rumo sem rota, deixo o momento levar Entre urbanóides insanos Eu elevo meu ser À rua é nóis e nunca vai deixar de ser Não busco brilho, eu deixo a Lua brilhar Sigo sem rumo sem rota, deixo o momento levar Entre urbanóides insanos, eu elevo meu ser À rua é nóis e nunca vai deixar de ser Eu vou seguir o meu caminho Ladrilho da rua zero Largado pé de chinelo Singelo como eu quero Espero eu ser sincero diante toda mentira Crendo nesse meu sonho Que um dia o dinheiro vira Tem mano que conspira inspira E zoa a gente Balança, brilha corrente Bota ouro nos dente Eu sou demente e retardado Igual que você diz Cê tá nos pano eu largado Mais sou muito mais feliz Faço o role do louco Às vezes passo sufoco De noite pela madruga Com a Lua rachando o coco Mas se caminho pela rua O vento conduz Fazendo rima e batalhando No santa cruz Por entre verso me expresso Felicidade não meço Com alguns rolê estresso Mas obtenho progresso O que eu peço é sempre estar Por perto dos amigos Nem tudo vale a pena quando não estão comigo Assim eu sigo No rolê qualquer fita a gente brisa Ponho o boné folgado de lado Camisa lisa Embarca na viagem Da arca entre cidade Felicidade encontro ou entro em calamidade Assim expresso meu momento Talento tenho de sobra Nunca terei monumento se eu não construir minha obra Eu faço a minha arte Construo de parte em parte De tarde fico no site de noite role no mate Tô sempre no combate Guerra espero vencer Na rua onde me inspiro para poder escrever A lenda viva que persiste Segue sempre na ativa Falta saliva água reativa ou biticativa É auditiva onda sonoras Deixa o neurônio Na rua dois retardados Causando um pandemônio Relaxe e passe a minha Deixo a Lua brilhar Sigo sem rumo e rota Deixo o momento levar À noite eu não busco brilho, eu deixo a Lua brilhar Sigo sem rumo sem rota, deixo o momento levar Entre urbanóides insanos Eu elevo meu ser À rua é nóis e nunca vai deixar de ser Não busco brilho, eu deixo a Lua brilhar Sigo sem rumo sem rota, deixo o momento levar Entre urbanóides insanos, eu elevo meu ser À rua é nóis e nunca vai deixar de ser