Com Santa Bárbara no andor Sei que não corro perigo Quando falo de amor Separo joio do trigo Não sou rico, não senhor Pra comer romã com figo Umbigada boa, ê la mano! É no pé do umbigo Pode vim boi mandingueiro Já fui rei na montaria Ensinei padre rezar No meio da romaria Sei que minha voz não dá Lustre para cantoria Sei que posso encantar Na arte da poesia Tomei chá de ipê-roxo Pra aumentar a valentia Toquei viola-de-cocho No sertão da Velha Bahia Vi sorriso que era chocho Virar riso de euforia Meu ori levou adoxu No terreiro de Iya Luzia Ensinei galo cantar E o assobiar da cotovia Rio que não encontra o mar Deságua nas águas da Bacia Vendi capim maçambará Como tempero de iguaria Fiz o brilho do luar Pratear na noite fria