Vai a lua Raia o dia Que minha poesia Enfeita o salão. Nasce minha alegria Mascarando a agonia Pois meus versos Não se colhem no chão. E quando noturnas praias Amaram urgentemente As navalhas do amor, Somente tive conta Que a lua só flutua tonta Quando se perde na ilusão. E ao desmanchar o poeta Em suas pequenas mãos Tantas fantasias, sem quimera Em tantas canções Na luz, nos azuis dessa brisa Te espero, te anseio a vida Se amanheces... ... luísa.