Canta, Jucutuquara canta Se agiganta pra louvar seus ancestrais Herdeiros que ditam a história Um passado de glórias que não se desfaz Som de batuque no ar, ressoa ao toque do tambor Segredos vou propagar no meu dom de Griot Anansi anti-herói ardil De Nyame adquiriu histórias mil Das areias do tempo a se revelar Mistério e magia, sabedoria milenar Ouço o serenar da voz dos anciões Eternizar as nossas tradições Nas letras de um Machado, poesias Com galhardia, resistência a inspirar Num doce canto, o bailado contagia Ecoam versos a empoderar Semba... Reluz a liberdade No branco do papel, um negro clamor Meu samba... Luz da ancestralidade Nas palavras do sábio sonhador Sou eu, a força que embala a esperança Sou eu, que luto com perseverança Superando adversidades Num novo tempo de felicidade Aos olhos da Coruja altaneira Lá vem minha nação guerreira És a minha inspiração Na busca da oitava estrela