Rio caminho que anda e vais resmungando talvez uma dor Ah quanta pedra levaste quando pedra deixaste sem vida e calor Vens lá do alto da serra o ventre da terra rasgando sem dó Eu também venho do amor o corpo rasgado de dor e tão só Não deixa a flor te curvar seu corpo beijar e ficar lá prá trás Tens a mania doente de andar só prá frente não voltas jamais Rio caminho que anda o mar te espera não corras assim Eu sou o mar que espera alguém que não volta prá mim.