O dia começa cedo pra nós aqui na fronteira Tirar leite, tratar os guachos, formar tropilha em mangueira É um amargo reforçado, pros tilintar de um galpão E um mate amargo a preceito pra ajudar na digestão É bem assim companheiro O dia a dia do peão O sol nem bem mostra a cara Freio e pelego na mão E segue a lida campeira banhar rodeio, carnear Capar terneiro as macegas curar bicheira, esquilar Depois que a lida termina o campo reza uma prece Mas logo um galo anuncia: um novo dia amanhece