Eloy Polemico

Rick Sanchez

Eloy Polemico


Essa eu lembro do Coala Freak
Brindando com as estrelas, Polemico Sputnik
Carrego o mundo feito Atlas sem fazer careta
E só depois que o tempo tempo passa, é que pesa a caneta
A vida não é nada que eu possa limitar com poesia
Prefiro aquele olhar de dúvida: O que seria?
Se eu tivesse afagado as bolas do patrão
Ou nunca tivesse gravado um som, irmão
Num diálogo comum entre espíritos livres
Crio minhas teorias como as do Museu do Louvre
Gravando um take no Theatro Municipal
Enquanto minha família pensa que um dia eu volto ao normal
Eu vejo tudo como Rick Sanchez
Fui e voltei, mas bem melhor que antes
Cê sabe somos parasitas num corpo celeste
A cura ou a peste, no fim todos somos cobaias de testes

Eu moro na bagunça dos planetas
Sonhos que me levam num caminho sem solução
Olha eu te falo é muita treta
Sobreviver com poucos corações
Mentes e perdões, cinzas e canções
Vendo aqui de cima tem coisas que valem uma só vida
Do que te vale a vida? Quem tira uma vida? Quando falta vida?
Ando navegando entre mares, constelação Antares
Imagens e paisagens que te falam só a verdade
Só a verdade, só a verdade então

Mesmo após o furto do poder da criação, ainda há dúvidas
Dr. Alguém vagando entre estrelas que não existem
Horizonte vazio, um cometa conduziu vidas e tirou, quando colidiu
Isso é incabível pra percepção de um mero mortal
É um The Sims entre linhas, sendo mais radical
É a resposta que se busca a todo custo
Mas sabendo que a certeza só se encontra no final
Na mente humana cabe mais de uma galáxia
Mas é preciso adaptar pra forma prática
Limitando tantos
Dualidade encontrada em qualquer canto do infinito
Espantoso e tão bonito, natural e esquisito
Tipo nascer e morrer, ter o dom sem saber
Isso soa ruim, ter que ver para crer, e
Esquece tudo que acabei de dizer