Minority report, animal Não se comparado à redução da maioridade penal Cês dizem livre-arbítrio, escolha pessoal? Fácil falar bosta, se não entende o social Vai, liga a tv pra se informar, se informar Mas vai se informar pra quê? Jornal só faz chatear É organizado, o crime é organizado Cartéis abafados, presuntos defumados, uh Cê tá ligado, falei do juiz dredd brasileiro Sabota e o itinerário de um puteiro Terra do nada acontece, feijoada Crianças enjoadas, hipócritas em suas caras lavadas Não é pessoal, é só a visão de um vagabundo Numas rimas clichê, sem cachê, pode pá Ninguém paga por sonhar, baixa, põe no celular Refletir não é decorar, então, resolva Só napalm e semtex, que o palácio tomba, uhum Pros men que pensam que são x: Não viva um faz de conta Lá-rá-rá-rá Isso é matemática, lírica, empírica Na vibração sonora, ativa a química (do-do-dopamine) Nova era contamina, é fácil entrar na dança Guimê de lamborghini, uns quilos na balança Mas até que ponto é necessário? Quanto mais, melhor? Puta cultura de otário! Na obsolescência programada, é consome, com fome Com cnpj, al capone é outro nome Enfia a decoreba nas crianças Faz mais uns androides carregando outros android E, assim, tá à pampa, não é semelhança, o que ficou de herança O futuro de uma ilusão, de freud Papel, beat e caneta e o poder é de vocês Lembro capitão planeta, em 1-9-9-3 Canto meu silêncio, sem mi-mi-mi, fudêncio Amitys, diretriz, e o rap, meu jardim suspenso Só napalm e semtex, que o palácio tomba, uhum Pros men que pensam que são x: Não viva um faz de conta Lá-rá-rá-rá