Desenganado por muitos, aprovado por poucos Esse é o meu viver Inimigo da sorte, rondado pela morte, um triste fim eu acho que vou ter Porque ninguém quer me dar mão Ninguém me oferece um pedaço de pão Ninguém em mim presta atenção Ninguém, ninguém, ninguém não Minhas escolhas me trouxeram para as ruas Onde mora o descaso o ódio e a amargura Eu disse que minhas escolhas me trouxeram para as ruas Onde mora o descaso o ódio e a amargura Veja minha cama é um pedaço de papelão, meu travesseiro eu faço com minhas próprias mãos. Sou feito um papel jogado ao chão Ninguém me vê ninguém não Veja minha cama é um pedaço de papelão, meu travesseiro eu faço com minhas próprias mãos. Sou feito um papel jogado ao chão Ninguém me vê ninguém não O meu estado é de se revoltar Está resolvido um fim a minha vida eu vou dar Se deus existe me envia um sinal Pois em minha estória hoje eu vou por um ponto final Deus me manda um sinal Eis que de repente uma voz me chamou Olhei para os lados e nada meu olhar avistou Perguntei de quem és a voz que comigo falou E a resposta foi meu filho Eu sou eu sou Eu sou o ar que corre em seus pulmões Eu sou o senhor das nações Eu sou quem moldou com as próprias mãos Quem te fez a minha imagem e perfeição Eu sou quem ameniza tua aflição Sou quem providencia o pão Sou quem á todo instante está a ti guardar Sou aquele meu filho que quer te salvar Pois você faz parte de mim O meu sopro habita em você Basta crer, basta crer Que os teus olhos irão me ver Irão me ver, irão me ver, irão me ver