Um ansioso desejo de se espalhar Arranha o osso, corre as veias a flor da pele Uma afoita corrente de se molhar Também ensina a nada contra a corrente Uma mordida da vida bem no pescoço Ponta da língua passeando pelo corpo Reverberando o encanto do encontro Com cada ponto erógeno de nosso canto É o tédio da TV nas tardes de domingo Que cobra algum movimento que é preciso Anseia a brasa de acender a nossa chama E agita o samba do coração de quem ama É a vontade de poder ganhar o mundo Sabendo ainda que perder também faz parte Planeta gira, pira e inspira o sonho Porque se para se arrasta com a gravidade Om gam ganapataiê namaha iêa Um ansioso desejo de se espalhar Arranha o osso, corre as veias a flor da pele Anseia a brasa de acender a nossa chama E agita o samba do coração de quem ama É a vontade de poder ganhar o mundo Sabendo ainda que perder também faz parte Planeta gira, pira e inspira o sonho Porque se para se arrasta com a gravidade Om gam ganapataiê namaha iêa Porque se para, se arrasta com a gravidade Porque se para, se arrasta com a gravidade Porque se para, se arrasta Porque se para, se arrasta Porque se para Porque se para Porque se para Porque se pa—