Sinhá, sinhá flor, não chore não Porque esse teu olha me rouba o tino Se é esse o meu destino Está contigo e não te ter Calado nesse lindo olhar vou padecer Tão bela flor de acucena, o meu verso não basta Pra cantar tanta beleza, e a pureza que arrebata Corações desavisados, de paixões apunhalados No jardim em preto e branco Tu roubaste toda a luz, coloridos e encantos... Nem mesmo o olhar perdido eu posso ter Mas esse nada eu queria ser Ser eu sem ter você, frio sem cobertor Rebento de poesia, sem amor Uôô uôo oôo sem amor Uôô uôo oôo sem amor