Me lembro do meu primeiro emprego (Entregar Papel) Acordava cedo todo dia E o pior, fazia propaganda de um filho da Que não merecia Hipocrisia travestido de discursos motivacional Tão adaptado a mentira que quando escuta Acredita e enxerga normal (Não) Sem conhecimento da qual Por debaixo dos panos, te joga na empresa E a vontade que vem e não vai De ajudar meu Pai a por comida na mesa Sem ser predador, só preza Sem emprego na mão Queria mudar o mundo com papel, caneta E uma batida que usava de improvisação Não sonhava em vão, não Eu cai, jão Não fiquei no chão, não Me senti arrasado quando eu percebi Que eu era meu próprio vilão Que eu era quem me torturava Que quebrava meu próprio dilema Que eu era quem me desmotivava Que eu era meu próprio problema Mas, assim percebi Preso com minha mente a me sucumbir Caminho indecente a me conduzir Matei minhas ideias, virei um zumbi Não andava, pois, tinha medo de cair Não pude sair e assim não me vi evoluir Meu, percebi que eu estava lutando era contra Meu próprio Eu " Refrão A vida não me deu motivos para acreditar E mesmo assim eu não desistir de lutar E eu acreditei Pensamentos negativos apaguei Em quase ninguém confiei Acreditei em minha fé O errado a recusar, já conhecia meu lugar Errar, eu sei que errei, e se der certo ou não? Foda-se, eu tentei " Deitado na cama, corpo sempre me deixava a pensar Que pra vencer na batalha da vida E obvio que eu tinha que trabalhar Deitado na cama, não ia ficar Me calei pra ouvir, não fiquei no sofá Me ferrei e aprendi que O mundo ia me derrubar, pra saber se eu iria levantar Fui um bom aluno Talvez um bom filho para os meus pais Embora a rebeldia me dominava E deles ouvir que estava demais Sem bons finais Tipo nos filmes da Disney Tava mais para Troia, Aquiles Mas, me vejo um bom filho em só estar aqui Lutando por Eles O Caminho, ninguém me mostrou Politico nenhum me ajudou Ao contrario, mentiu ao me prometer melhoria E até aqui, nada mudou Por isso que eu digo, irmão Tenha um foco e não mude de direção Tenha a condição de se conduzir E não se conduza a má condução Quantas portas o Banco travou? E as denuncias que não adiantou? Quantas vezes a PM me abordou? Olhou minha mochila e nada encontrou? Vi a decepção no olhar de quem achou Um preto do guetto Que na sacola só tinha uma letra e um beat gravado Que ele quem orquestrou Talvez se tivesse sido drogas, seria melhor Geral ia me ver, eu dando audiência para a TV E foda saber que pra um favelado ir ao vivo Pra toda população Tem que ter sido acusado de um crime Ou estar num protesto gritando Queremos solucao! A vida não me deu motivos para acreditar E mesmo assim eu não desistir de lutar E eu acreditei Pensamentos negativos apaguei Em quase ninguém confiei Acreditei em minha fé O errado a recusar, já conhecia meu lugar Errar, eu sei que errei, e se der certo ou não Foda-se, eu tentei