Fechem os portões Acalme as multidões Eu não quero ver o que está lá fora Tente se concentrar Visite outro lugar E no final não vá embora Estamos prestes a presenciar Mais uma guerra começar Em troca de poder só por ambição Estão apostos a enfrentar Um semelhante assassinar Ninguém pode deter Estão na contramão Destruição para todo lado Em troca de status De quem tem mais poder Um povo quase dizimado Sonhos acabados Ninguém pode deter Estão na contramão Até quando vão tirar o brilho de um olhar (de uma criança) Até quando vão tentar querer lhe arrancar (toda esperança) Pessoas vivem guerras que o mundo nunca precisou Eu canto aos quatro cantos em homenagem a quem nos deixou O grito preso na garganta suplicando para viver mais É mais que um direito querer viver em paz Não haverá amor aqui nesse lugar Enquanto o ódio aqui predominar Armem as armadilhas Retomem os seus postos Os ditadores estão por vir Com a voz um tanto rouca eles pedem por socorro Sem ter para onde ir Paredes ensanguentadas De histórias acabadas Os corações que não vão mais bater Com a marca de um tiro Um último suspiro A lágrima dos olhos de quem não vai mais sobreviver Até quando vão tirar o brilho de um olhar (de uma criança) Até quando vão tentar querer lhe arrancar (toda esperança) Pessoas vivem guerras que o mundo nunca precisou Eu canto aos quatro cantos em homenagem a quem nos deixou O grito preso na garganta suplicando para viver mais É mais que um direito querer viver em paz