Volta janaina Cessa o meu pesar Que eu te amarei Mais amor que existe pra se amar Traz de volta a sorte Vem me ensinar Como navegar Nas ondas do amor da mãe do mar Singrei Por légua vastidão Pra lá De onde a solidão È lei Para encontrar você de braços dados com iemanjá Mais bela prenda de cabinda Despida do pudor de pedir licença para enfeitiçar Revirar vendaval Catei Mil contas que Encontrei Na areia Trazidas pela Maré cheia Para enfeitar Seus cachos Negros como as noites sem luar Tecida das rendas mais lindas Cozidas pra você refletir O brilho que faz a alvorada Tornar noite em dia Me embriagando de alegria De um tanto que ninguém previa E havia de inundar de um jeito até meu peito arrebentar Venta brisa forte leva pr’alto mar Rosas que reguei com gotas colhidas do olhar Nem sei Se a vida Tem qualquer Valia Se nega sua Companhia Perdida sem deixar Um rastro pra que eu possa te encontrar Ainda que só por um dia Pra ver se a dor alivia E fecha essa ferida Aberta que não quer cicatrizar Estanca em mim essa sangria Seu filho hoje vem te pedir Mãe iemanjá Ajuda pra suportar sozinho a solidão Se ela for demorar Ou se volta mais não vem me salvar iemanjá