Tem um homem na rua Com uma postura ampla e uma arma Ele está usando uma máscara facial e eu pergunto Se ele teria uma extra? Ele diz que hoje não Agora, por favor, fique um metro e meio longe Eu queria que ele tivesse me perguntado como eu estava Eu queria poder dizer que estava bem Mas até as calçadas estão solitárias hoje A cidade que nunca dorme está dormindo Eu vi uma pega na minha janela Eu pensei 'azar' E então, apareceu mais uma Eu descarto minhas superstições Quando elas não funcionam do meu jeito Eu estou decididamente triste E triste é como eu permanecerei Até que as ruas estejam preenchidas com pessoas Que abraçam, que tocam e que dizem 'olá' Até que o único medo que exista Seja um medo que nós já conhecemos Não um medo que fecha silenciosamente Todo bar, todo espaço público Apenas ossos quebrados e câncer E a desgraça e melancolia comum Até a estátua da Liberdade silenciosamente chora A cidade que nunca dorme está fechando seus olhos Até que as ruas estejam preenchidas com pessoas Que abraçam, que tocam e que dizem 'olá' Até que o único medo que exista Seja um medo que nós já conhecemos Não um medo que fecha silenciosamente Todo bar, todo espaço público Apenas ossos quebrados e câncer E a desgraça e melancolia comum Mas até as calçadas estão solitárias hoje A cidade que nunca dorme está dormindo Até a estátua da Liberdade silenciosamente chora A cidade que nunca dorme está fechando seus olhos