Tenho andado a mil No vão da maré que subiu No giro da lua crescente No inverno, a espera de estio Na vaga da onda gigante, mas sem você Eu não descanso Tenho estado a toda No olho da ventania Palha seca em labareda Chuva na enchente Na ânsia da calmaria, mas sem você Eu não descanso Tenho andado a fim De água serena da fonte Ausência de movimento Estando no precipício No meio da tempestade, mas sem você... É quando chega O momento de repousar meu cansaço No remanso dos teus braços Sob o brilho do cruzeiro... É quando chega O momento de repousar meu cansaço No remanso dos teus braços Sob o brilho do cruzeiro Suspenso no firmamento!