É tarde de sol, o chão está quente A poeira, o mormaço, um vaqueiro valente (2x) É o Zé da Maria com toda certeza, Rei das vaquejadas da redondeza Um murmúrio contido, a atenção concentrada O abrir da cancela ao sinal da largada Vem lá o Rei em disparada Pegar o boi na derribada (2x) Com seu braço forte A coragem na frente É a queda do boi Olhe o povo contente (2x) É uma gritaria, é o boi derrubado O vaqueiro sorri pelo povo aclamado É motivo de festa, cachaça e alegria Eita, cabra da peste esse Zé da Maria (3x) É tarde e o sol esfriou de repente A poeira, um flagelo, um boi mais que valente (2x) Pobre Zé da Maria arrancado da sela Viu que a hora marcada por Deus era aquela Não gritou, não tremeu, defendeu-se a seu jeito Até uma pontada varar o seu peito Ei, boi! Firme na largada Ei, boi! Bom de vaquejada (2x) De braços abertos No chão estirado É a queda do Rei Olhe o povo calado (2x) É um reboliço, é um Deus nos acuda É Maria chorando, é o Zé carregado O sangue empoçado, a poeira cobria Acabou-se o reinado do Zé da Maria (3x)