Na pedra do sal A vida nunca foi doce Sob a sombra do açoite Viviam a vida a temperar Água no feijão E as carnes nas mãos Eram sobras do patrão Precisavam se alimentar Escadas esculpidas a mão No vai e vem da confusão Como fosse em Procissão Só queriam festejar O samba que lá toca É mais que alimento Tempero com condimento Pra vida revigorar