Quem é que não tem sua cruz Quem nunca teve pedras no caminho Eu preciso conhecer Se é que existe esse ser Era, uma tarde escura Uma noite longa Uma febre escrava E entre as paredes de um quarto Vi o anonimato Também o tudo e o nada Conheci o preconceito Até mostrei pra ele os meus direitos Com as virtudes e os defeitos Que ele não conhecia E hoje a pesar dos pesares O conhecimento nos ares Ainda incomoda O fato de eu não ser como muitos De não pensar como muitos É a cadeira de rodas