O meu tempo de criança Se foi e não volta mais E gravado na lembrança Não esqueço jamais E hoje trago na memória Aquilo que já passou É uma triste história O tempo que se acabou É uma triste história O tempo que se acabou Debaixo dos arvoredos eu me lembro Os aviões que eu fazia de papel Estradinhas que eram feitas com inchó Pra passar o carrinho de carretel E a casinha construída para alguém E a gente era marido e mulher Nosso filho era um sabugo de milho E a mobilha então Uma coisa qualquer Nosso filho era um sabugo de milho E a mobilha então Uma coisa qualquer O meu tempo de criança Se foi e não volta mais E gravado na lembrança Não esqueço jamais E hoje trago na memória Aquilo que já passou É uma triste história O tempo que se acabou É uma triste história O tempo que se acabou Olho para meu passado inesquecido E numa sombra ali fico a recordar Vejo então tudo, tudo acabado Fico triste e não sei mesmo o que pensar E a mulher que no meu tempo de criança Foi a minha esposa só que hoje cresceu E ao lado dela vive outro homem Mas quando criança o seu amor foi meu E ao lado dela vive outro homem Mas quando criança o seu amor foi meu O meu tempo de criança Se foi e não volta mais E gravado na lembrança Não esqueço jamais E hoje trago na memória Aquilo que já passou É uma triste história O tempo que se acabou É uma triste história O tempo que se acabou