Tô com pena da vizinha Que há muito tempo não faz Porque o marido dela Anda dormindo demais Ele chega do trabalho Toma banho e cai no sono Nem carinho ele não quer E a pobre da mulher Fica só no abandono Oi, vizinha Ouça o conselho que dou Pra acordar esse atrevido Jogue água no marido Nesse tal de dormidor Oi, vizinha Ouça o conselho que dou Pra acordar esse atrevido Jogue água no marido Nesse tal de dormidor Ele só fica de folga Nos domingos e feriados Porém, não vê que a mulher Sempre tem lhe procurado Ele vai lá no boteco Volta com um bafo danado Na cama, ele desmaia Como quem fugiu da raia De pescoço pendurado Oi, vizinha Ouça o conselho que dou Pra acordar esse atrevido Jogue água no marido Nesse tal de dormidor Oi, vizinha Ouça o conselho que dou Pra acordar esse atrevido Jogue água no marido Nesse tal de dormidor Quando é de manhã cedo Ela tenta lhe acordar Mas a moleza do homem Não deixa ele levantar Mesmo assim, ela insiste Mas, a moleza é tanta Vê se dá uma de artista Pegue esse trem e belisca Quem sabe, ele levanta