Sensação Sangue gela e a sentinela Vai ao chão Os castelos de areia ruem Então se espalham Na arrebentação Resistir Não partir, ficar, persuadir Temporais desaparecem Nos trigais, clareiam Para nunca mais voltar Da grande varanda Ouço uma voz de criança Solfejando essa ciranda Lá, laiê, lá, lá, láiá Se lançar Superando os abismos Enfrentar Encarar todos os riscos Abissais, inúteis Pois não nos fazem voltar Expandir Quando a voz do próprio ser Se faz ouvir Consciências purificam os seus nós Nas crenças E libertam-nos após O silêncio cessa o som E o movimento para o coração Coloque aqui a sua mão Nas batidas do coração Batendo amor Se abrindo em flor Batendo amor Tum, tum, tum, tum, tum, tum, tum, tum