No ano em que morreu o rei Usias Vi o Senhor sentado num alto e sublime trono E Sua glória enchia todo templo E acima dele, vi serafins voando Cada um tinha seis asas e eu contemplava Com duas cobriam os rostos Com duas cobriam os pés E com duas voavam E clamavam uns para os outros exaltando a Deus Era lindo aquele som que eu ouvia lá do céu Aquele canto angelical ali me envolveu E um dizia: Santo, Santo, Santo O outro: Santo, Santo, Santo Eles voavam e cantavam, dizendo Santo, Santo, Santo, Santo, Santo Com reverência adoravam Ao Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo Numa harmonia sem igual Num coro celestial O qual eu nunca vi E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava E a casa se encheu de fumaça, oh que glória! Eu contemplava E eu disse: Ai de mim! Que vou perecendo Eu sou um homem de lábios impuros E habito no meio de um povo de impuros lábios E os meus olhos virão o Rei O Senhor dos Exércitos E os meus olhos virão o Rei O Senhor dos Exércitos Mas um dos serafins voou para mim Trazendo na mão uma brasa viva que tirara do altar com a tenaz E com ela tocou a minha boca e disse Eis que isso tocou em teus lábios E a tua iniquidade foi tirada E purificado o teu pecado Depois disso ouvi a voz do Senhor que dizia A quem enviarei? E quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, eis-me aqui Envia-me a mim, eis-me aqui, eis-me aqui Prostrado, humilhado, rendido, queimado Tocado, moldado, sou vaso de barro Pronto para ser usado, enviado, ordenado Com os lábios queimados, ordenas e eu falo A todos os povos, a rico, a pobre A leigo, a doutor, falarei, Senhor Já não sou mais meu, agora sou Teu Envia-me a mim Depois deste encontro, eu sei que estou pronto Senhor, eis-me aqui Depois deste encontro, eu sei que estou pronto Senhor, eis-me aqui Eis me aqui, eis-me aqui